Velhos são os trapos (e algumas centrais solares). A importância do retrofit

Olhando para o futuro, é claro que a modernização de centrais solares já não é apenas uma opção — é uma necessidade para quem se quer manter competitivo e alinhado com um modelo económico de baixo carbono.

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O artigo da autoria de Marta Jordão publicado na Ambiente Magazine, destaca a relevância do retrofit na modernização de centrais solares envelhecidas. Através desta prática, é possível atualizar e otimizar infraestruturas existentes, promovendo uma maior eficiência energética e sustentabilidade.

Olhamos para os telhados e lá estão elas, as centrais solares de autoconsumo, instaladas há uma década ou mais, a resistir ao tempo e às intempéries. Foram pioneiras, símbolos de uma mudança necessária, mas o mundo evoluiu — e a tecnologia avançou a passos largos. Mas será que ainda respondem às necessidades atuais, ou está na altura de modernizar?

Os primeiros sistemas fotovoltaicos vieram com uma promessa de eficiência e poupança energética. E cumpriram. Mas os anos passaram, os painéis solares estão a perder rendimento e os inversores, peças fundamentais do sistema, começam a dar sinais de cansaço. Então, o que fazer? Desmontar tudo e começar de novo? Nem sempre. Há uma solução mais inteligente e, sobretudo, mais eficiente: o retrofit fotovoltaico.

Calma, não desista já — prometo que não é só conversa de engenheiro. Retrofit é um daqueles jargões do setor que soa complexo, mas, na verdade, é bem simples: trata-se de modernizar uma central solar existente e há já muitas empresas de serviços energéticos, com essa oferta. Em suma, trocam-se componentes obsoletos por equipamentos mais potentes e tecnologicamente mais avançados. Isto pode incluir novos painéis fotovoltaicos, inversores, sistemas de monitorização digital e até de armazenamento. Tudo isto tirando máximo partido da infraestrutura  que já existe.

A primeira (e mais óbvia) vantagem é a maior produção de energia no mesmo espaço. Os painéis fotovoltaicos de última geração oferecem potências significativamente superiores aos modelos de há 10 ou 15 anos. Com o retrofit, produz-se mais energia e promove-se um aumento significativo do autoconsumo, o que reduz ainda mais a dependência da rede elétrica.

Mas não se trata apenas de quantidade. A eficiência e o desempenho também melhoram de forma notável. A nova tecnologia permite um funcionamento estável, mesmo nos dias em que a radiação solar não é a ideal. E não falamos apenas de painéis mais robustos — os inversores modernos garantem uma gestão energética inteligente, previsível, com disponibilização de dados para tomada de decisão.

Outro ponto crucial é a redução de custos operacionais. Componentes envelhecidos exigem mais manutenção e têm um risco maior de falhas. Ao atualizar o sistema, minimizam-se os tempos de paragem e os custos. Além disso, a instalação passa a estar mais segura e em conformidade com as normativas atuais,

E, se o retrofit for pensado estrategicamente, a central solar ganha mais do que uma segunda vida. A incorporação de sistemas de armazenamento de energia, carregadores elétricos ou plataformas digitais de gestão de energia torna a instalação mais preparada para os desafios da transição energética. O resultado é uma operação mais eficiente, mais sustentável.

Olhando para o futuro, é claro que a modernização de centrais solares já não é apenas uma opção — é uma necessidade para quem se quer manter competitivo e alinhado com um modelo económico de baixo carbono.

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