Recrutar é difícil, por isso é tão fascinante

No fim do dia, a nossa missão nos Recursos Humanos é garantir que cada pessoa que entra na empresa se sente valorizada e tem as condições para dar o seu melhor.

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Neste artigo de opinião para a Human Resources, Maria João Melo reflete sobre o papel central dos profissionais de Recursos Humanos no crescimento das empresas e na construção de equipas fortes e alinhadas. Recrutar é mais do que preencher vagas; é um processo estratégico que exige compreensão, transparência e compromisso, desde a primeira conversa até à integração.

Nós, os profissionais de Recursos Humanos, somos o início e o fim de tudo. Somos o fim porque, quando uma pessoa sai, acompanhamos esse momento e conduzimos a última conversa – um balanço sincero sobre o que foi positivo e o que pode ser melhorado. Afinal, saber dizer adeus é tão importante quanto dar as boas-vindas. E somos também o início, porque ajudamos a empresa a crescer, a reforçar equipas e a encontrar os talentos certos.

Recrutar é uma tarefa complexa, de grande responsabilidade, mas também extremamente recompensadora. E o nosso papel vai muito além de preencher vagas: trata-se de compreender as necessidades reais da empresa, a direcção que queremos seguir e os perfis que melhor se encaixam nessa visão. Desde a abertura da vaga, é essencial comunicar com clareza quem somos, o que procuramos e o que oferecemos. Transparência desde o primeiro contacto evita desalinhamentos e aumenta as probabilidades de um recrutamento bem-sucedido.

A primeira conversa com um candidato é crucial. É o momento de conhecer a pessoa, perceber se partilha dos nossos valores e se se encaixa na nossa cultura. Porque sim, podemos – e devemos – ser felizes no trabalho. Na segunda fase, normalmente com o responsável da área em questão, discutimos pormenores mais técnicos e, por vezes, solicitamos um desafio simples para analisar outras competências, como o raciocínio. Depois, a negociação e decisão.

Mas um recrutamento bem-feito não termina na contratação. Uma boa integração é essencial para garantir que as expectativas correspondem de parte a parte. Nesta fase, checkpoints regulares são fundamentais para perceber como o novo colaborador se está a adaptar, identificar desafios e assegurar que ele se sente valorizado e motivado. Este processo – o onboarding -, não deve ser apenas um processo burocrático, mas sim uma experiência enriquecedora que reforça a cultura da empresa e cria um verdadeiro sentimento de pertença.

No fim do dia, a nossa missão nos Recursos Humanos é garantir que cada pessoa que entra na empresa se sente valorizada e tem as condições para dar o seu melhor. Afinal, são as pessoas que fazem as empresas crescerem e evoluírem.

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